De Bebedouro para EUA

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Filho de casal de comerciantes, formado em Educação Física e sem saber falar inglês, Emerson Andrade saiu de Bebedouro com a cara e a coragem, no final da década de 90 e foi tentar a vida nos Estados Unidos. De lavador de pratos em pizzaria, tornou-se empresário do ramo de locação de limusines e atende executivos da Bolsa de Valores de Nova York. Esta incrível história do interior de São Paulo até a maior cidade do mundo é contada por ele com muito bom humor e otimismo.

Globalização - Bebedourense morando nos Estados Unidos, casa-se com romena.

 

Gazeta – Você passou sua infância em Bebedouro?
Emerson – Eu fiquei em Bebedouro até 1979. Neste ano, a família mudou-se para Terra-Roxa. Aos 14 anos, todos retornaram para Bebedouro.

Gazeta – Ficou até que idade em Bebedouro?
Emerson – Eu fiz a 8ª série (ensino fundamental) e colegial em Bebedouro. Depois, saí da cidade para fazer faculdade. Com 26 anos eu vim morar nos Estados Unidos. Na verdade, eu vim conhecer o país. Estava programado para retornar ao Brasil em alguns meses. Mas eu gostei do que vi, a forma de vida e acabei ficando. E aqui estou até hoje. Tenho 39 anos e nunca mais voltei para o Brasil para morar.

Gazeta – Onde fez faculdade e qual curso?
Emerson – Eu fiz Educação Física, em Jaboticabal.

Gazeta – Quem foram seus amigos de infância?
Emerson – Não tenho muita lembrança antes dos sete anos de idade. Tive alguns amigos que ficaram em Bebedouro e sempre mantenho contato. Praticamente, o que vem de cabeça é o Tiago Junqueira, a Família Ganso, inclusive o Gustavo mora aqui nos Estados Unidos e temos contato quase todos os dias. E tenho muitos outros amigos que ficaram por Bebedouro. São pessoas que foram meus vizinhos.

Gazeta – Do que você tem mais saudade desta infância?
Emerson – O que sinto muito falta é a forma de vida das pessoas aí. Elas acordam cedo, conseguem sair para ver os familiares e os amigos. Agora não dá para fazer isto.

 
(…)
Leia mais na edição n° 9481, dos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2012.