Do hobby à profissão – as possibilidades derivadas do conhecimento

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Rodrigo Gonçalves Santana

Sempre fui fascinado por tecnologia, em compreender como determinadas máquinas e sistemas funcionam. E essa curiosidade me permitiu, desde cedo, aprender e desvendar diversas questões. Mas havia chegado o momento em que apenas ser curioso não era suficiente. Eu queria saber mais, entender os porquês e conhecer de fato as novidades tecnológicas. Minha escolha? Investir em educação profissional.
Aos 16 anos, optei por me aprimorar em um curso técnico na área de informática e, durante minha formação, tive a oportunidade de trabalhar em empresas de suporte técnico e de desenvolvimento de software, conciliando teoria e prática, consolidando minha bagagem de conteúdos e vivências. Mais tarde, tais aprendizados se mostraram essenciais para minha inserção no mercado. Afinal, quem tem conhecimento tem chances de escolhas.
Entretanto, no atual cenário competitivo, os empregadores buscam pessoas bem capacitadas, com aptidões fundamentais para o trabalho. Logo, eu não poderia me acomodar com os conhecimentos que havia adquirido. Foi quando eu enxerguei nas certificações o grande diferencial e comecei a me dedicar para obtê-las. Consegui: já são duas Autodesk, duas Microsoft e uma Oracle. Elas validam as habilidades e melhoram a reputação profissional perante o mercado. São passaportes para o estágio mais avançado na área de TI; atestam que você está pronto para atuar com tecnologias específicas.
Mas parar por aqui? Não pretendo e não quero. O conhecimento amplia as oportunidades e é certo que existe escassez de profissionais qualificados nessa área para preencher as vagas disponíveis no mercado. Geralmente, as pessoas que atuam em TI são mais técnicas do que acadêmicas, e poucas sabem valorizar e equilibrar os dois pesos. A importância de investir em cursos, treinamentos e capacitações ainda está em processo de amadurecimento para muitos. Sorte de quem reconhece e aproveita a educação para seguir em frente.
Eu já estou concluindo a graduação em sistemas de informação e tenho novos planos: especialização em gerenciamento de projetos, mestrado e doutorado. O saber nunca é demais.
(Colaboração de Rodrigo Gonçalves Santana, analista de sistemas, desenvolvedor de softwares e docente do Senac Bebedouro).

(…)

Leia mais na edição nº 9859, dos dias 30 de junho e 1° de julho de 2015.