O governo estadual optou por prorrogar a fase de transição do Plano São Plano até 15 de julho. Desta forma, bares, restaurantes, comércio, salões de beleza, academias, atividades culturais e religiosas podem funcionar diariamente até às 21h. O toque de recolher permanece das 21h às 5h.
“Estamos prorrogando a fase de transição, devido aos índices elevados de casos, internações e óbitos no Estado de São Paulo, mais uma vez, por recomendação do Centro de Contingência. Entretanto, as regras e horários de funcionamento permanecem os mesmos, sem alterações”, afirmou João Doria, em coletiva de imprensa, na quarta-feira (23).
De acordo com o coordenador do Centro de Contingência, o médico Paulo Menezes, “a fase de transição foi prorrogada, porém, sabemos que a situação no interior começa agora a ficar bastante distante da Grande São Paulo e da Baixada Santista. Nas semanas anteriores, o Centro de Contingência recomendou ações mais locais e regionais com a implantação de medidas mais restritivas, se necessário, e isto tem acontecido. Mais de 100 municípios no interior adotaram medidas mais restritivas que da fase de transição. Na terça-feira (22), participei de reunião virtual com consórcio de municípios de Barretos e São José do Rio Preto, regiões que ainda apresentam as mais altas taxas de transmissão do Estado”.
Vacinação – Ainda na coletiva de quarta-feira (23), a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, manteve o calendário de vacinação anunciado anteriormente. “O calendário estadual está mantido e o dia 15 de setembro, será o ‘dia da esperança’. É importante que cada pessoa consulte o calendário de vacinação de sua cidade, pois cada município tem sua forma e estratégia de imunizar sua população”, ressaltou Paula, informando: “Nesta quarta, está prevista a chegada de novas doses da Pfizer e, de acordo com informações do Ministério da Saúde, na sexta-feira (25) chegam em São Paulo as doses da Janssen”.
A coordenadora também apresentou dados inéditos da cobertura vacinal, de primeira e segunda doses, contra a Covid-19. “Atingimos a meta de 90% de cobertura vacinal completa em toda a população com mais de 70 anos. E esta cobertura crescerá entre o final deste mês até agosto, no intervalo da segunda dose da vacina Fiocruz/Astrazeneca”, explicou Regiane de Paula.
De acordo com o levantamento, houve cobertura de 100% nas faixas de 90 anos ou mais, de 85 a 89 anos, e de 75 a 79 anos. O público de 70 a 74 anos, está com 97,39%. E a faixa de 80 a 84 anos, com 94,49% de cobertura vacinal.
Entre as pessoas entre 65 e 69 anos, até o momento, a cobertura é de 42,46% e crescerá até agosto, com a aplicação da segunda dose nas pessoas que receberam vacinas com intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose. O mesmo se aplica à faixa etária de 60 a 64 anos, que atualmente tem 11,44% de cobertura vacinal.
Publicado na edição 10.588, de 24 a 29 de junho de 2021.