
As últimas rodadas do Brasileirão têm sido marcadas por polêmicas arbitragens, principalmente com relação à marcação ou não de faltas e pênaltis quando a bola bate na mão do jogador. Afinal de contas, qual a orientação da FIFA com relação a isso? Como os árbitros devem entender a situação, para assim não prejudicar ou beneficiar esse ou aquele time?
Em primeiro lugar, vale esclarecer que não existe nova regra. A regra é exatamente a mesma, mas o que existe de novidade são as orientações da FIFA aos árbitros. Pelo entendimento da FIFA, a partir de agora, vai ser muito difícil que algum lance em que a bola toque a mão ou o braço de qualquer atleta não seja considerado infração.
A FIFA juntou a mão deliberada com o movimento não natural e potencializou as marcações de infrações, deixando praticamente de lado ponderações como a distância entre o atleta que tocou na bola e aquele que chutou, ou até mesmo a principal que é a intenção do jogador em impedir o lance.
Só não vai ser falta ou pênalti quando o atleta tiver os braços muito colados ao corpo, mas mesmo assim nas últimas rodadas vimos algumas situações como essa, a exemplo do jogo entre Flamengo e Coritiba, pela Copa do Brasil, no qual teve um lance em que a bola bateu na mão do jogador do Coxa, dentro da área, com o atleta de lado e com a mão colada ao corpo, sendo portanto um lance puramente interpretativo.
A partir de agora acredito que os árbitros irão apitar mais esse tipo de situação, o que, na minha opinião, fere o princípio do que deveria ser o espírito da regra. Mas é melhor que seja assim, havendo marcação em todos os lances, pois então não haverá argumento de que tal time foi beneficiado ou que o outro foi prejudicado. Todos os times estão sujeitos a terem pênaltis contra ou a favor, e fim de papo.
Mundial de Vôlei Masculino
Depois de uma campanha irretocável, no último domingo (21) o Brasil sucumbiu à força do time polonês, embalado pela fanática torcida, e perdeu o título do Mundial que aconteceu na Polônia, ficando com o vice-campeonato. A seleção de Bernardinho foi muito guerreira durante a competição, mostrando que a nova geração está chegando para manter o esporte no topo, sempre jogando em alto nível. Destaque para o jovem jogador Ricardo Lucarelli, um dos maiores pontuadores do Brasil e dono de um saque que ficou entre os três melhores da competição.
O Brasil era o atual tri campeão do torneio, que acontece a cada quatro anos. Havia sido vencedor em 2002, 2006 e 2010, e buscava o tetracampeonato, interrompido pelo excelente e renovado time da Polônia. Vale destacar que a Polônia vingou-se do Brasil, pois em 2006 havia perdido a final para os brasileiros. Que venham os jogos olímpicos em 2016!!
Publicado na edição nº 9749, dos dias 23 e 24 de setembro de 2014.