“Acho que a mídia, incluindo a Gazeta, tem algo muito importante para realizar: deixar de dar ênfase naquilo que não interessa e se interessar com o que é importante para a vida de todos. Essas entrevistas que vocês fazem mostrando a contribuição de certas pessoas à cidade é um bom estímulo, um bom começo. Que a Gazeta realize o ideal do grande jornalismo”. Foi com essas palavras que Rui Anacleto encerrou sua entrevista ao Gente, em fevereiro de 2004. E é perpetuando seu desejo, que a Gazeta homenageia este homem que partiu aos 96 anos de idade, na segunda-feira (27), em São Paulo. Nascido em 1916, no interior de Minas Gerais, Anacleto chegou a Bebedouro em 1944, para trabalhar como pastor. Aqui conheceu sua esposa, criou os filhos, lecionou Sociologia e História em várias escolas, atuou como vereador, viu nascerem netos e bisnetos, enfim… foi na Cidade Coração onde ele decidiu viver até os últimos dias. “Gostei do povo. Não é um povo muito agarrado, ativo, apaixonado. Mas é cordial, amigo”, assim disse Anacleto à Gazeta oito anos atrás. Sua história marcou Bebedouro, permanecem as lembranças. “Acho até que, lecionando e sendo pastor, contribuí com Bebedouro e isso me deixa feliz”, Rui Anacleto.
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Leia mais na edição n° 9443, dos dias 28 e 29 de agosto de 2012.