Na sexta-feira (24), a Netflix estreou mais uma produção em sua plataforma. A série ‘Os Inocentes’ traz a missão de desrotular as séries adolescentes. Os telespectadores, quando veem a promessa de nova história com casal adolescente como protagonista, logo faz ligação àquela trama de jovens querendo ser livres e donos do próprio nariz. A história vai além. Foi criada para cativar a todas as faixas, principalmente os ligados à ficção. Se você ainda não maratonou, leia o Crítica em Foco sem preocupação com spoilers.
Os protagonistas são vividos por Sorcha Groundsell e Percelle Ascott, dando vida aos jovens June e Harry, respectivamente. Os dois apresentam química desde a primeira cena e conseguem desenvolver uma relação que cativa. O enredo começa quando June, ao completar 16 anos, foge de casa com Harry, amor da sua vida.
Os dois tomam a decisão para livrarem-se de suas famílias opressivas. No entanto, enquanto marcham rumo à vida que sonham, imprevistos fazem com que eles não consigam continuar. June descobre, ainda no primeiro episódio, um dom (ou maldição), de transformar-se em outra pessoa.
Juntos, June e Harry tentam lidar com a situação tentando entender o que acontece com ela em toda tranformação. Enquanto isso, os dois são procurados pelas famílias, pela polícia e por um médico de caráter duvidoso, interpretado pelo veterano Guy Pearse.
A identidade do Dr. Halvorson, por exemplo, é um dos pontos cruciais da trama para envolver o telespectador. Ora, aparece bonzinho, disposto a ajudar, ora surge cercado por mistério e expressões que deixam qualquer um desconfiado. O roteiro consegue plantar direitinho a dúvida na cabeça de quem está assistindo, instigando-a a seguir para o próximo episódio.
Para quem gosta deste estilo de produção, ‘Os Inocentes’ é a melhor solução para fazer maratona de final de semana. A história não é o clichê, de mocinhos tentando ficar juntos sem conseguir. A história do casal central é justamente movida pelo mistério que cerca a jovem June e o romance vem equilibrado com doses de mistério, ação e suspense, ingredientes necessários para cativar um público ávido por boas histórias.
Paralelamente aos atores centrais, os coadjuvantes dão show de interpretação. Atores mais velhos, às vezes, tendo que contracenar com June, uma garota de 16 anos, o que não deve ser tarefa fácil, prova de que o trabalho de composição e preparação dos personagens é eficaz.
Com cenários da Noruega e Inglaterra, ‘Os Inocentes’ apresenta paisagens deslumbrantes, com tons acinzentados, o que ajuda na composição da jornada misteriosa percorrida pelos protagonistas. Para quem ainda não viu, vale muito a pena.
Começou com tudo
Mais uma temporada da ‘Dança dos Famosos’ começou ao ritmo do Baladão. Dividido em duas equipes, masculina e feminina, como nas edições anteriores, o ‘Domingão do Faustão’ apresentou primeiro, os homens, com destaque para Dalton Melo que terminou a rodada em primeiro lugar no ranking, com 57,1 pontos, seguido de Nando Rodrigues, com 57,1. Léo Jaime, Sérgio Malheiros, Anderson Tomazini e Fiuk vêm na sequência. Os homens se apresentam novamente no domingo (2), no ritmo do forró.
Já o time feminino começou com o pé direito. A jovem Pâmela Tomé lidera o ranking com 57,4 pontos, seguida pela apresentadora do ‘Bem Estar’ Mariana Ferrão, que surpreendeu e acumulou 57,2. Em seguida vem Bia Arantes, Erika Januza, Dani Calabresa e Debora Evelyn. As mulheres voltam a dançar no domingo (9), também no ritmo do forró.
Chamou atenção
Em meio às apresentações dos artistas no ‘Domingão do Faustão’, quem chamou atenção foi Angélica, convidada para compor o juri artístico que avaliou as mulheres no Baladão. Nas redes sociais, o nome da loira foi citado várias vezes, prova de que ela, atualmente na geladeira da Globo, faz falta na televisão.
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Publicado na edição nº 10306, de 1º, 2 e 3 de setembro de 2018.
