Savegnago/Shopping – Obstáculos a mais
Os frequentadores do Supermercado Savegnago no Shopping sabem: Para sair de suas dependências, é preciso uma série de manobras, visando garantir a segurança do usuário. Porém, entendo, que existe um excesso. Aquele, que vai sair, está munido de um cartão, recebido na entrada. Então, tem que parar o veículo, introduzir no local adequado, para levantar uma cancela, que bloqueia a saída. Acontece, que na linha da cancela foram construídos obstáculos no chão, visando diminuir a velocidade. Mas, se o veículo já está parado, até o levantamento da cancela, ele não tem velocidade nenhuma a ser diminuída pelos obstáculos do chão. Eles são completamente desnecessários, já que a cancela abaixada já obriga o veículo a parar, até a colocação do cartão. Já tentei entender o motivo da colocação desses obstáculos. Como não consegui, só posso incluir, que eles estão lá, somente para aborrecer o cliente.
Meses de janeiro
e fevereiro
Quase ninguém lembra mais. Mas, no passado distante, o calendário tinha apenas 10 meses. Se iniciava no mês de março, homenagem a Marte – deus da guerra. E com homenagem em meses seguintes. De setembro em diante, os nomes significavam os números correspondentes: setembro – sete, outubro – oito, novembro – nove e dezembro – dez. Mas, o passar dos anos mostrou, que esse calendário era insatisfatório. Não se coadunava com o progresso da ciência. A começar pela astronomia. Ela provou, que a volta da Terra em torno do Sol demorava praticamente 60 dias a mais, que o calendário vigente. Para sanar a falha, foram criados mais 2 meses – janeiro – de Janus – deus romano das portas e passagens e fevereiro. Esses 2 meses completavam os dias faltantes. Para não mudar a nomenclatura dos meses existentes, janeiro e fevereiro foram colocados, como os dois primeiros e não no fim, como seria natural. E nesse janeiro, me lembrei dessas reminiscências, para aqueles voltados apenas para o futuro. Mas, feliz 2019!
Sérgio Porto
Falando em passado, me lembrei também de Sérgio Porto. Atualmente, somente os longevos têm alguma memória dele. Com razão. Ele nasceu em 1923 e faleceu em 1968, com apenas 45 anos de idade. Foi um jornalista de múltiplas facetas. Atuava em todas as áreas, onde coubesse uma pitada de humor, música, esporte e boemia. E se destacava por respostas bem humoradas, sobre qualquer assunto. Ficou conhecido seu comentário, quando foi convidado para participar do movimento “Testemunha de Jeová”: “Como é, que eu vou fazer parte, se nem vi a briga.” Com essa personalidade, passou a ser grande amigo de Millor. Frequentavam juntos a praia e todos seus bares. Millor foi o autor do prefácio da obra mais conhecida de Sérgio Porto – FEBEAPA – Festival de besteiras que Assola o País. Foram 3 volumes escritos sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta. Seu nome me veio à memória, porque ele poderia fazer novas edições do Festival de Besteiras. Ele está fazendo falta, para todos os brasileiros.
(Colaboração de Antônio Carlos Álvares da Silva, advogado bebedourense).
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Publicado na edição 10352, de 19, 20 e 21 de janeiro de 2019.