
Esta é a quarta e última da série de registros encaminhados para o Memorial da Gazeta, pelo primo Rubinho, já falecido, dos guardados do ex prefeito de Bebedouro Joaquim Alves Guimarães. Nesta foto está a recepção aos reservistas vindos da Segunda Guerra, na Praça da Matriz. Dia de gala.

Reconhecimento externo
Fernando Galvão conseguiu, enquanto prefeito de Bebedouro, levar o nome da cidade para bem mais longe que nossas cercanias. O convite para compor a bancada do 3º Conexidades, nesta semana, é a prova mais recente deste reconhecimento. Pena que por aqui, por conta das eleições, as reações de seus adversários políticos sejam adversas e agressivas, tudo porque seu braço direito, Lucas Seren, tem tudo para seguir em frente, no seu lugar.

Que lindo
Gentileza é mesmo uma virtude a ser celebrada. Recebi, no início da semana, este lindo presente da entrevistada do Gente, Thaís Junqueira, agradecendo pelo profissionalismo da equipe de jornalismo da Gazeta.
Obrigada Thaís.
Frase da semana:
“Nossa democracia não irá funcionar se as pessoas que deveriam ser nossos líderes, mentem todos os dias e simplesmente inventam coisas”.
Barack Obama, ex-presidente dos EUA, em discurso sobre as eleições em seu país.
De saída
O presidente do BC, Guilherme Simões, está se despedindo de sua gestão frente ao clube, gestão essa amplamente elogiada pelos sócios, pelo empenho e incremento de atividades, inclusive na adoção de regras no enfrentamento à pandemia. Dia 19 de novembro, com votação presencial e obediência a regras sanitárias, tem eleição e posse da nova diretoria, que apresenta-se em chapa única, liderada por Francisco José Turchetto Santos. De pai para filho, o interesse pelo BC está garantido.
Racismo estrutural
A jornalista Maju Coutinho, âncora do Jornal Hoje da TV Globo, não resistiu em dar sua opinião, ao indignar-se para noticiar a soltura de um homem negro que passou cerca de três anos preso, injustamente. Enfática, Maju disse, “Tem que mudar a mentalidade de que preto parado é suspeito e correndo é culpado, isso tem que mudar”. E dentre os negacionistas, ainda há os que defendem que no Brasil não há racismo. Minha indignação aos que não acreditam que aqui exista preconceito racial e pelas injustiças praticadas em nome disso.
Paralelo
Dentro destes discursos de negação e de ódio, fui incluída nesta semana, depois da publicação nesta coluna da semana passada, de alusão a um banco parisiense similar aos que estão sendo implantados na Praça da Matriz. Com ofensas, ironias e xingamentos, muitas destas pessoas, portando-se como conhecedoras únicas da capital francesa, duvidaram da minha afirmação, argumentando que nunca tinham visto os bancos fotografados em Paris. Nem cem visitas à cidade mais celebrada do mundo, nos tornaria especialistas no assunto. Nos colocar acima de alguém por julgarmos saber mais que ela, só nos mostra o quão nada sabemos. Mas enfim, vida que segue. E como citou Thaís Junqueira em entrevista ao Gente, a reflexão que devemos adotar para não nos aborrecermos é de Frida Kahlo: “onde não puderes amar, não te demores”. Aprendi.
Que feio
No encontro de candidatos a prefeito promovido pela Apeoesp Bebedouro, o vereador candidato Nasser fez uma afirmativa, no mínimo, grosseira e impertinente com quem trabalha na confecção dos alimentos para o ensino municipal de Bebedouro, de que serviam “lavagem” aos alunos.
Que feio 2
Para completar o rol dos desrespeitosos, o candidato médico ou médico candidato usou seu tempo no encontro, não para propor, mas, como faz sempre, de dedo em riste, autoritariamente, acusou o prefeito Galvão pela queda nas notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e pela redução de investimentos na Educação. Em que cidade será que viveu nos últimos 8 anos, o candidato Piffer, que deixou de acompanhar a educação infantil e suas 30 escolas reformadas, consideradas referência no estado de SP, tendo servido de exemplo tantas vezes e para tantas cidades, que aqui vieram conhecer o trabalho feito?
De fora
Mas o reconhecimento pela gestão do prefeito Galvão tem vindo de várias partes do estado, menos da oposição mesquinha de Bebedouro. O 3º Conexidades, evento nacional com transmissão online, que reuniu grandes nomes da gestão pública, como o ex ministro Roberto Rodrigues, deputados Geninho Zuliani e Itamar Borges, secretário da Agricultura de SP, Gustavo Junqueira, fez o convite a Galvão para dividir a bancada com o presidente da Uvesp, Sebastião Miziara, organizadora do evento, no Painel “Consórcios Públicos e Parcerias Público-Privadas, na tarde de quarta-feira (28), na capital.
De fora 2
Galvão dissertou sobre o papel dos consórcios, que assim como o cooperativismo, é a forma ideal de se buscar em conjunto, o que não se conseguiria sozinho, ou seja, soluções para problemas comuns. Tendência mundial, essa realidade chegou aqui e está em plena ascensão pelas mãos do prefeito de Bebedouro, que preside o Codevar, consórcio que agrega 24 cidades da nossa região e que foi fundamental no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Segundo Galvão, estas cidades reúnem-se todas as segundas-feiras, virtualmente, para decidir em conjunto, todas as ações.
De fora 3
Como o ex-governador Alckmin participou do painel sequencial, Galvão, numa lembrança feliz, disse que além de admirá-lo, será sempre grato ao governador, pela decisão da construção do Hospital Estadual, hoje realidade utilíssima para receber pacientes da Covid-19, em leitos de UTI. Para os que não admitem essa conquista e a chamam de hospital de campanha, vai o recado: o Hospital Estadual existe sim, em um dos maiores prédios da cidade, para desespero de alguns. Não reconhecer tal feito é mais que sofrer de miopia, é cegueira.
De fora 4
Como gentileza gera gentileza, Alckmin em sua participação no 3º Conexidades, fez questão de lembrar-se de sua relação com Bebedouro e com o prefeito Galvão. Tem civilidade na política, basta escolher as pessoas certas na hora de votar.
Sob pressão
O presidente da Câmara Tota sentiu-se mal em seu gabinete na terça (27), recolheu-se, mas à tarde precisou ser internado no Hospital Municipal com suspeita de AVC. Na quinta, confirmou-se o diagnóstico e Tota esteve internado até sexta. Desejamos pronto restabelecimento ao presidente.
Para todos e cada um
Está circulando nas redes, uma postagem original de outubro de 2018, que retornou este ano, do apresentador do programa Ligação Direta da Spaço FM, Fábio Nunes, interpretando um texto, de autor desconhecido.
“Vai mudar”
“As pessoas estão compartilhando que o Brasil vai mudar após as eleições. Meus queridos, o Brasil vai mudar sim! Vai mudar quando o brasileiro mudar. Vai mudar quando você devolver o troco errado para o caixa. Vai mudar quando você marcar consulta no SUS ou particular, e for. Vai mudar quando você respeitar as pessoas. Vai mudar quando você respeitar a opinião das pessoas. Vai mudar quando você respeitar as diferenças.
Vai mudar quando você desligar a TV e ler um livro. Vai mudar quando você for à reunião da escola do teu filho. Vai mudar quando você parar de comprar um telefone com o valor maior que teu salário. Vai mudar quando você valorizar os professores do teu filho. Vai mudar quando você parar de fazer gato na energia, na internet e na TV a cabo. Vai mudar quando você parar de cortar filas. Vai mudar quando você parar de chamar negro de “moreninho”. Vai mudar quando você parar de chamar o filho do vizinho de viado. Vai mudar quando você, casado, deletar o app de namoro. Vai mudar quando você deixar de te preocupar se a moça não se depila.
Vai mudar quando você não sair correndo para colocar gasolina e apoiar uma classe. Vai mudar quando você parar de reclamar que no mês não tem feriado. Vai mudar quando você ensinar para seu filho que o porteiro merece o mesmo respeito que o delegado. Vai mudar quando você prometer pegar teu filho no final de semana e fores. Vai mudar quando você parar de dar brinquedos caros ao seu filho, e sentar no chão para brincar com ele. Vai mudar quando você parar de chamar a moça de “cachorra”.
Vai mudar quando você der valor para o trabalho que tua esposa realiza em casa. Vai mudar quando você deixar de achar o cabeleireiro barato e pedir desconto ao dentista. Vai mudar quando você parar de compartilhar desgraça no face e saíres para fazer um trabalho voluntário. Vai mudar quando você souber a diferença entre notícia com fundamento e fake news. Vai mudar quando você votar em candidato sem pensar no que tu vais ganhar.
Vai mudar quando você parar de compartilhar onde tem blitz. Vai mudar quando você não usar a vaga da pessoa com deficiência. Vai mudar quando você pegar o cocô do teu cachorro. Vai mudar quando enfim você entender que política não é só de 4 em 4 anos, e sim que a política está até no pão com ovo que você come, para pagar o carro do ano… nenhum político é capaz de mudar um país se as pessoas não mudarem suas atitudes!”.
Que pena não podermos homenagear a lucidez do autor, por desconhecê-lo.
Publicado na edição nº 10530, de 31 de outubro a 6 de novembro de 2020.