Eles são casados há 20 anos, mas desde a adolescência estão unidos pela música. Foi na igreja onde Cláudia e João Perri se conheceram e, a partir de então, se interessaram um pelo outro. Ele tocava em barzinhos, restaurantes, e ela o acompanhava. Juntos, também começaram a tocar em casamentos, atividade realizada até hoje ao lado dos filhos que seguiram o mesmo passo dos pais. Atualmente, o casal leva música e alegria às crianças mais carentes da cidade e região, através de projetos de educação musical merecedores de vários prêmios.
GB – Onde nasceram? E quando?
Cláudia – Em Bebedouro, dia 11 de janeiro de 1968
João – Também em Bebedouro, dia 12 de abril de 1965.
GB – Como foi a infância? Onde viveram?
Cláudia – Minha infância foi muito feliz, porque tive a oportunidade de brincar muito, conhecer muitas crianças ali na praça de Santa Terezinha (próxima à Unifafibe), sempre convivi muito com a avó, os primos, a família.
João – Tive uma infância muito rica, com a família, nos reuníamos todos na casa da vovó, aquelas brincadeiras gostosas como pique no alto, jogando futebol de rua… uma infância muito próspera. Só tenho boas recordações.
GB – Quais escolas frequentaram?
Cláudia – Sempre fui aluna de escola pública, fiz o primeiro ano no Sesi. Dali em diante, estudei na escola Paraíso Cavalcanti e depois na Abílio Manoel. Em seguida fiz Pedagogia, pós-graduação, etc.
João – A vida toda fiz no Paraíso Cavalcanti, depois me formei em Pedagogia pelo Centro Universitário Claretiano (Batatais), em Violino pela Escola de Artes Heitor Villa Lobos (Ribeirão Preto) e sou pós-graduado em Educação Inclusiva pela Barão de Mauá.
GB – Do que vocês têm mais saudades?
João – Tenho muita saudade daquela época em que minha mãe ouvia muito rádio, tinha muita novela no rádio, muita música, tenho bastante saudade dessa época. Minha mãe sempre cantava muito ouvindo o rádio, e eu desde pequenininho ouvindo música, foi uma época muito rica.
Cláudia – Além da infância, tenho saudade da época em que eu acompanhava o João quando ele ia tocar em barzinhos, vivi toda essa época da boa música. Hoje, quando a gente sai para algum lugar, algum restaurante, a gente lembra com saudades daquele tempo, do repertório.
GB – E os pais, quem são?
João – Minha mãe é Alice e meu pai Eugênio Perri, já falecido. Um pai maravilhoso, não tocava nada, mas adorava música. Minha mãe está viva, com 83 anos, com saúde, lúcida, todo dia tenho que passar lá para vê-la senão ela fica muito brava.
Cláudia – Minha mãe é Dirce, infelizmente já faleceu, há 20 anos, era dona de casa, irmã de pessoas conhecidas como a professora Maria Alice Alves Coelho. Meu pai é Idelfonso Campos, foi motorista de táxi só que era um grande músico, trompetista, tocava em orquestras, com grandes nomes da cidade. Fui criada ouvindo muita música boa também.
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Leia mais na edição n° 9447, dos dias 7 a 10 de setembro de 2012.