Uma comparação inevitável

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Já é fato conhecido a existência do PCC e sua estrutura. Grupos de presidiários de penitenciárias se organizaram dentro dos presídios, sob o comando de Marcola, um de seus líderes. De lá, comandam criminosos soltos. Mandam recolherem contribuições, sobre os crimes, que cometeram e com esse dinheiro cometerem novos crimes. Tornou a fonte inesgotável. Com isso, os membros da organização aumentaram. Se espalhou por todo o Brasil, fazendo nascer organizações paralelas, com o mesmo objetivo. No entanto, a predominância ainda é do PCC. Coincidência, ou não, essa organização está sendo imitada pelo PT. Seu chefe está preso em Curitiba e de lá, comanda toda a campanha do partido nestas eleições. Com sucesso. O seu candidato Fernando Haddad, já está em segundo lugar, segundo todas as pesquisas de intenção de voto publicadas até o momento. Dinheiro para sua campanha não falta. Ele está em segundo lugar. A liderança está com o candidato Bolsonaro. Exatamente pelo fato de arregimentar forças policiais, para combater a criminalidade. Se a disputa se firma nesses termos e se Bolsonaro é o candidato contra o crime, a lógica conduz à conclusão: Haddad – seu opositor – não é contra a criminalidade. Essa polarização numa campanha mostra o seguinte: Os eleitores estão desanimados com os políticos. Mesmo sem ter intenção específica, estão deixando de lado a classe política. Lula escapa, porque vestiu a aura religiosa de líder extraterreno. Está mostrando, que só Deus pode salvar o Brasil.

Uma mala não foi suficiente
Saiu em todos os jornais: O filho do ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Mangue, aterrizou no aeroporto de Viracopos, em Campinas, em um jato particular. A Polícia Federal vistoriou o avião e apreendeu 16 milhões de dólares em dinheiro e relógios de luxo, cravejados de pedras preciosas. Além de filho do ditador, Teodoro é vice-presidente da Guiné. Segundo a embaixada desse país, ele veio ao Brasil, para tratamento de saúde. Essa versão deixou dúvidas. Ele é alvo da Justiça por suspeita de desvio de recursos de seu país da exploração de petróleo. O montante dos bens apreendidos confirma as suspeitas. Especialmente, porque dois terços dos habitantes da Guiné vive com recursos de menos de 1 dólar por dia. (Estadão 17-9-18).
A vinda de Teodoro Mangue e sua dinheirama trouxe de volta fatos lembrados por leitores no dia seguinte (A-2). Foi lembrado, que no governo Lula, o BNDES emprestou à Guine, 12 milhões de dólares para seu governo pagar obras feitas pela Odebrecht. E, em 2013, a presidente Dilma, para reafirmar sua mão solta, perdoou essa dívida e seus acréscimos. Esses antecedentes fizeram nascer versões as mais diversas sobre os objetivos da vinda de Teodoro Mangue e sua dinheirama. Deixo para os leitores a imaginação de comentar esses fatos.

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Leia mais na edição nº 10317, de 29 e 30 de setembro e 1º de outubro de 2018.