Fim do desperdício do bem precioso

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Trabalho do Saaeb para conter histórico de vazamentos fará diferença para o futuro da cidade.

Os filmes de ficção científica teorizam que a água potável será o bem mais precioso para a humanidade e as nações daqui 50 anos. Há roteiros em que se imaginam as grandes nações do hemisfério norte invadindo o Brasil para tomar a Amazônia e apropriar-se da maior bacia hidrográfica do mundo.
Mas não é só no cinema que este cenário é cogitado, porque os cientistas estão bem preocupados com os efeitos das alterações climáticas causados pelo efeito estufa. Há alteração no nível das marés com derretimento gradual das calotas polares e risco de desertificação de muitos países, principalmente no hemisfério norte.
Outro risco para o abastecimento é a contaminação indiscriminada de rios e outras fontes de água potável, com agricultura, industrialização e urbanização.
Para piorar, a extração exagerada de água através dos poços profundos está afetando irremediavelmente o nível do Aquífero Guarani. Há cidades como Ribeirão Preto, em que 70% do abastecimento vem de poços profundos. Nestes municípios já há grupos de estudo que buscam alternativa para o abastecimento.
Em termos de fornecimento de água, Bebedouro é mais do que favorecido. A cidade tem abundantes fontes de abastecimento por córregos que praticamente nascem na cidade, por isto, sem risco de poluição.
Mas isto não tira a responsabilidade de executar o trabalho sério de combater as perdas de água potável na rede de fornecimento. Isto será fundamental para manter o padrão de vida dos moradores e o funcionamento das empresas e hospitais instalados.
Com a expansão urbana da cidade e o surgimento de empreendimentos imobiliários como Portal do Lago e conjuntos habitacionais populares como Jardim Itália e Pedro Paschoal II, ter água será a chance para o desenvolvimento econômico e social da cidade.

Publicado na edição nº 9611, dos dias 17 e 18 de outubro de 2013.