Projeto ‘Viva Suco’ está nas mãos de Geraldo Alckmin

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A secretária Mônika Bergamaschi recebeu produtores e a indústria para discutir os problemas da citricultura.

 

Na manhã de quinta-feira (5), a secretária Mônika Bergamaschi da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) recebeu produtores e representantes da indústria para discutir o cenário da citricultura. Entre os presentes estiveram na reunião, o presidente do Sindicato Rural de Barretos, Cyro Penna, representantes da Faesp, Paulo Celso Biasioli da Alicitros, Reginaldo Vicentim da CoagroSol, Christian Lohbauer da CitrusBr e Renato Queiroz, conselheiro da Associtrus. “Durante a reunião houve boa vontade de todas as pessoas. Estamos com um projeto para que seja disponibilizado nas escolas o ‘Viva Suco’, como é feito com o Leve Leite. Este projeto é em parceria com a indústria que estaría moendo o suco. Tanto a indústria como os produtores se propuseram a colaborar e fazer sua parte. Agora, aguardamos a aprovação do governador do Estado”, conta o conselheiro da Associtrus Renato Queiroz, que aproveitou o encontro para reivindicar novas propostas para a SAA. “O Governo Federal está cancelando uma lei que obriga todos os sucos e refrigerantes com sabor de fruta a utilizar 10% de fruta natural. Nós pedimos para a Secretaria que interceda junto ao Governo Federal para que essa lei permaneça”.

Seguro contra o greening
Renato Queiroz conta que também solicitou o retorno do seguro do greening, “porque se o citricultor já não tem dinheiro para produzir, como o produtor vai arrancar um pé com greening?”, indaga o conselheiro da Associtrus, que também solicitou uma nova legislação. “Hoje, existem vários tipos de bebidas, o refresco utiliza até 10% de suco natural diluído em água, o néctar utiliza até 30% e o suco natural é 100% fruta. Solicitamos para que houvesse uma legislação de impostos no Estado de São Paulo para temos integralidade do ICMS. Funciona da seguinte maneira, quanto menos suco mais imposto, quanto mais suco menos imposto. Para o suco de laranja puro, o imposto deve ser 0. Esse beneficio é importante porque a cadeia inteira da citricultura já gera muitos impostos”, ressalta Queiroz

 

Publicado na edição n° 9422, dos dias 7 a 11 de julho de 2012.