Soluções de mobilidade urbana contribuem para uma estrutura mais saudável para cidades

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Marco Antônio Barbosa

Desde 2012, com a instituição da Lei Federal 12.587 que estabelece a Política Nacional de Mobilidade Urbana, toda a sociedade é convidada a debater e estruturar o trânsito em suas comunidades. A escolha por carros individuais nas cidades, ao mesmo tempo em que trazem mais conforto a motoristas e passageiros, também representam problemas como congestionamentos, poluição e dificuldades para estacionar, sem contar o impacto na qualidade de vida, uma vez que o transporte público não consegue atender a demanda na quantidade e qualidade desejada.
Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2014, só na região sudeste, foram emplacados mais de 2 milhões de veículos, sendo que de janeiro a abril deste ano a marca já alcançou mais de 273 mil emplacamentos. E numa das cidades mais populosas e importantes para a economia da região, Campinas, já no ano de 2013, a frota de automóveis chegou a 860 mil unidades – o que representa uma média de 1 carro para cada 1,33 morador. Nesse cenário, a demanda por um sistema mais eficiente e de qualidade só cresce.
As novas tecnologias na área de mobilidade urbana colaboram para que a vida nas grandes regiões metropolitanas fique mais tranquila e saudável para todos. Elas priorizam a responsabilidade no uso do ambiente comum e a redução dos custos com transporte de maneira geral. São tais fatores que aumentam a sustentabilidade no trânsito. Os gastos com energia, por exemplo, são reduzidos a partir da adoção de soluções de controle de acesso flexíveis que podem ser ajustados a diversas plataformas e que sejam compatíveis com sistemas anteriores, para que não haja desperdício nem substituições desnecessárias.
Outra medida importante também é convidar cada cidadão para que integre ou saiba mais sobre os conselhos municipais que tratam do desenvolvimento urbano na sua cidade. No caso de Campinas, por exemplo, é o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) que, formado por representantes voluntários, discute temas como transporte, urbanismo e arquitetura. Para melhorar a cidade, a participação social é fundamental.

(Colaboração de Marco Antônio Barbosa, especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios).

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Leia mais na edição nº 9853, dos dias 13, 14 e 15 de junho 2015.