Novamente, Bebedouro não elege representante para nenhum cargo.
Logo que terminaram as eleições de 2012, previ, nesta coluna, a quantidade enorme de candidatos a deputado em 2014, mas que nenhum seria eleito. Dito e feito porque a cidade não tem sozinha a quantidade de votos necessários e há pulverização de candidaturas de fora.
O mais votado candidato de Bebedouro, Spido (PMDB) teve 17 mil votos, sendo 13 mil votos em Bebedouro, enquanto o último eleito pela mesma legenda Cássio Navarro conquistou 50 mil. No caso dos outros candidatos da cidade, nem compensa fazer a comparação. Enfim, sem voto distrital, nem Bebedouro e nem Barretos têm chances de eleger ninguém.
Esta eleição estadual serviu apenas para nova acomodação politica. Bem provável que os candidatos a deputado da cidade voltem às urnas daqui dois anos.
Pelas minhas contas, em 2016 serão pelo menos seis candidatos a prefeito: Galvão (DEM), Spido (PMDB), Hélio Bastos (Solidariedade), Italiano (PTB), Júnior Piffer (PSB) e provavelmente Davi Aguiar, que deve estar voltando para o PT, porque participou da campanha deste ano.
Em dois anos, muita coisa pode acontecer. Dizer automaticamente que este resultado influencia o pleito municipal é tolice.
Publicado na edição nº 9755, dos dias 7 e 8 de outubro de 2014.
