Campeonato Brasileiro

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Parece que os times que irão lutar pelo título do Brasileirão estão começando a dar o ar da graça. Cruzeiro, Grêmio, Botafogo, Atlético-PR e Corinthians formam o pelotão dos cinco melhores clubes na classificação. Desses, o Atlético-PR é o que menos tem chance, pela limitação de elenco, mas vem dando muito trabalho aos adversários.
No último domingo (1º), o Corinthians jogou contra o Flamengo, no Pacaembu, no dia que o clube completou 103 anos. O presente não poderia ter sido melhor para a fiel torcida que compareceu em peso ao estádio para presenciar o categórico 4×0 no rival carioca. Destaque para o meio campo Douglas, um dos últimos camisas 10 em atividade no futebol nacional, que jogou o fino da bola e bancou o garçom para seus colegas de equipe.
Destaque também para o Cruzeiro, que fez um grande jogo com o Vasco da Gama e venceu por 5×3, mantendo a liderança do certame, com 34 pontos, três a mais que o vice-líder Grêmio, que venceu a Ponte Preta na última rodada, vem de cinco vitórias seguidas e que entra firme na luta pelo G-4.
Na parte oposta da tabela, Portuguesa, Ponte Preta, São Paulo e Náutico continuam na luta para sair da incômoda posição da zona de descenso. Nessa semana, o Tricolor terá uma maratona de jogos (terça, quinta e domingo), em virtude do adiamento do jogo contra o Náutico para a excursão pelo velho mundo no mês passado.

O retorno do filho pródigo

Kaká está de volta ao Milan, após 4 anos de incertezas, lesões e reserva no Real Madri. O craque brasileiro voltou à Itália, onde jogará novamente com a camisa 22 que o consagrou e que o fez levar o prêmio de melhor jogador do mundo em 2007. Encostado no time merengue, onde não teve muitas oportunidades com o então técnico português José Mourinho, Kaká aceitou uma considerável redução de salário para voltar a defender as cores do clube rossonero, e agora certamente será titular ao lado do polêmico Balotelli e do jovem jogador El Shaarawy.
O brasileiro tem tudo para voltar a jogar o bom futebol que o consagrou, principalmente por ser um ídolo em Milão e contar com o apoio incondicional da fanática torcida milanesa.
Em ano que antecede Copa do Mundo, a decisão de Kaká foi a mais acertada, claro que considerando que ele tem ainda alguma esperança de figurar no grupo de Felipão. Futebol para isso ele tem, basta resgatá-lo.
Além de suas atividades esportivas, Kaká também é conhecido por seu trabalho humanitário. Em 2004, ele tornou-se o mais novo embaixador da Organização das Nações Unidas para o Programa Alimentar Mundial, e foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Boa sorte Kaká!!

Publicado na edição nº 9592, dos dias 3 e 4 de setembro de 2013.