Os eleitores ter?o tr?s meses para ver qual é a melhor proposta para governar uma das cidades mais importantes da região.
Fernando Galvão e Rômulo Camelini, Hélio Bastos e Carlos Orpham, Gustavo Spido e Sergio Mariotini, Silvio Seixas e Sueli Carisio, Italiano e Carminha Campanelli. Estes são os nomes dos candidatos a prefeito e vice das chapas que vão disputar em 7 de outubro, o comando de Bebedouro.
A partir de sexta-feira, todos eles poderão começar verbalmente, pedir votos. Existe a dor de cabeça de esperar ser emitido o CNPJ da campanha para começar os gastos. Fora isto vai acontecer na próxima semana, a fase mais preocupante de todos os candidatos: análise do promotor e juiz eleitoral sobre a papelada e as possíveis impugnações.
Quem tiver com tudo certo, vai colocar na rua a sua marca, com banners, carros de som, panfletos e santinhos. Em termos de marketing é a fase mais bonita da campanha. E em 21 de agosto começam os programas eleitorais gratuitos.
Mas, esta eleição é importante que a população de Bebedouro use muito a razão para ler todas as propostas dos candidatos. Não dá mais para escolher um prefeito e vice apenas pela emoção. Não há como confiar em um politico apenas pelas lágrimas que derrama nos comícios e ou por aquela velha história sobre a sua origem humilde.
O ideal é que todos os eleitores tenham o cuidado de analisar o passado de cada candidato. Verificar se nas pessoas que o apoiam não há quem já esteve envolvido em casos de corrupção.
Por isto, será vital a realização de muitos debates e sabatinas dos candidatos. Que todas as organizações da cidade façam isto. Movimento Negro, de mulheres, crianças, Aciab, sindicatos, igrejas e até empresas. Bebedouro tem uma grande tradição nisto e não pode mudar.
E que os candidatos apresentem seus planos de governo. Sem isto nem dá para começar a conversa.
(Colaboração de Marco Antônio dos Santos, jornalista).
Publicado na edição n° 9420, dos dias 3 e 4 de julho de 2012.