Estamos a pouco mais de duas semanas para o início da Copa do Mundo, e confesso minha ansiedade para o pontapé inicial. Quero ver como o time do Brasil irá se comportar na estréia, dia 12 de junho, contra a forte e boa equipe da Croácia. Alguns críticos apontam a seleção croata como a 3ª força do futebol europeu, atrás somente de Espanha e Alemanha.
E o técnico Felipão, tenho certeza, fará um grande trabalho. Mais experiente e maduro, o veterano treinador está pronto para conquistar o hexa campeonato, e caso isso ocorra ele se juntará ao único treinador duas vezes campeão mundial, Vittorio Pozzo, técnico da seleção italiana nas Copas de 34 e 38. Além dos mundiais, Pozzo também foi campeão com a Azzura na Olimpíadas de 1936.
O grupo escolhido por Felipão para a disputa da Copa do Mundo, com exceção de 2 ou 3 jogadores, agrada a todos, e por isso foi incontestável. Pesou a favor da simpatia do país pelos convocados, o fato de que atualmente não temos muitos nomes para serem chamados, ao contrário de 2002 quando Felipão preteriu o craque Romário. Mesmo assim, naquele ano e com severas críticas ao grupo escolhido, o técnico gaúcho viu seus pupilos serem campeões do mundo, com grande apresentação de Rivaldo, o melhor jogador daquela Copa disputada na Coréia/Japão.
Acredito muito no atacante Jô, do Atlético Mineiro. Estou muito otimista que o garoto fará uma grande competição, e será, talvez, até mais decisivo que o titular Fred. Aliás, para falar em Fred, vamos torcer para o avante do Fluminense não se machucar durante a Copa, pois o histórico de lesões do atacante é extenso, e lesionar-se significará prejuízo enorme ao Brasil.
Igualmente aposto muito em Oscar, jogador do Chelsea, meia habilidoso e ofensivo, que além de grandes assistências também arrisca chutes de longa distância, não raro terminarem nas redes adversárias. Junto com Paulinho (Tottenham), Oscar será a espinha dorsal da seleção.
Já Neymar dispensa quaisquer comentários. Não há como não render ao talento nato do garoto. Não tem como ficar indiferente com sua qualidade, e certamente todos os adversários futuros devem, e muito, temer ao jovem craque brasileiro.
Por fim, imagino uma campanha linda para o Brasil, que após classificar-se em primeiro no grupo, pegará Holanda nas oitavas de final, Itália nas quartas e Alemanha na semi, fazendo a final mais esperada da história com a Argentina e, claro, sagrando-se campeão! Tomara que isso tudo ocorra, pois deixaria a conquista da Copa do Mundo simplesmente incontestável.
Publicado na edição nº 9698, do dia 27 e 28 de maio de 2014