
Com a intenção de informar seus leitores sobre um dos assuntos mais controvertidos da atualidade no Brasil (não, não vamos tratar sobre a destituição da presidente da república!), a seção Mundo Melhor desta semana entra na discussão sobre a chamada “pílula do câncer”.
Centro de uma polêmica científica, técnica, judicial e agora política, a tal “pílula” “carregaria” em seu interior uma substância, a fosfoetanolamina (de fórmula molecular C2H8NO4P), descoberta e isolada por Edgar Laurence Outhouse, pesquisador da Universidade de Ontário no Canadá, em tumores malignos bovinos no ano de 1936 e hoje se sabe muito mais sobre ela. É um composto químico orgânico presente naturalmente no organismo de diversos mamíferos. Ela ajuda a formar uma classe especial de lipídeos, os esfingolipídeos, moléculas que participam da composição estrutural das membranas das células e das mitocôndrias. Do ponto de vista bioquímico, trata-se de uma amina primária envolvida na biossíntese de lipídeos. Além dessa função estrutural de formar a membrana celular, ela possui ainda uma função sinalizadora, ou seja, a fosfoetanolamina informa o organismo de algumas situações que as células estão passando.
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Leia mais na edição nº 9979, de 30 de abril, 1º e 2 de maio de 2016.