Patrô perde a diretora Regina Célia Alves

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Câncer no fígado levou uma das pessoas mais alegres da comunidade.

Nesta segunda-feira (23) foi enterrado no Cemitério de São João Batista, o corpo da diretora da Sociedade Recretativa José do Patrocínio, Reginal Célia Alves, vítima de câncer do figado, descoberto muito tarde, sem chance de qualquer tratamento.
Conheci a Regina no Patrô, quando fazia aulas de dança de salão. Sua mãe é namorada do presidente da entidade, Walter Martins, também aluno do mesmo curso.
Sempre animada, percebia a minha falta de jeito para aprender a dançar e dizia “todo mundo aprende, é só querer e não ter vergonha”.
Há pouco tempo, ela vinha fazendo tratamento por problemas no fígado. O tumor só foi descoberto após Raio X, quando uma médica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, desconfiou da imagem, pediu mais exames, para descobrir tardiamente que se tratava de câncer e que já tinha atingido seu pulmão.
Se é que serve de consolo, o câncer era assintomático, ou seja, aparentemente, Regina não sentiu dores, mas o falecimento dela, dói em todos que a conheceram.
Sem querer intrometer-me na Medicina, seria necessário capacitar os profissionais para identificação prévia de sinais de tumores. A dependência cada vez maior de exames feitos por máquinas, faz com que os novos profissionais não sejam mais criteriosos, nas consultas e nos exames físicos.
Felizmente, a tecnologia para o tratamento do câncer avançou muito, dando chances de cura a boa parte dos casos, identificado-os previamente. Do contrário, Radioterapia e Quimioterapia passam a ser paliativos.
O professor de Ciências, José Renato Garcia, a líder da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Cleyde do Espírito Santo lutam há anos para incentivar as pessoas a fazerem exames preventivos. A estratégia só não dá 100% certo, por nossa culpa, por medo de descobrirmos o tumor, mas o desconhecimento não trará cura.
Fique em paz, Regina.

Leia mais na edição nº 9710, do dia 24 e 25 junho de 2014.