Um casal unido pelo sentimento, fé e vontade de melhorar sua comunidade.
Na véspera do Dia dos Namorados, a Gazeta resolveu fazer sua capa diferente, com declarações de amor, feitas não por namorados, mas por casais que, na alegria e na tristeza, permanecem juntos, por amor.
Entre os casais escolhidos, foi fácil a opção pela diretora do Colégio Convívio, Lúcia Michelon e o especialista em Gestão de RH, Sandro Michelon. Pais de quatro filhos, dois rapazes e duas moças, especialmente amados no Educandário Santo Antonio, onde dedicaram-se em todas atividades religiosas e comunitárias.
Conheço o casal desde o tempo em que Lúcia era funcionária do Depto. Fiscal da Frutesp, atual Louis Dreyfus Commodities. Ela sempre expansiva, líder da juventude; ele, sempre ao lado da namorada, companheiro, calmo, cerebral, braço direito e esquerdo da então namorada.
Ele foi conselheiro e apoiador quando ela quis abrir sua própria escola, pequena, na Vila Paulista, até chegar à atual estrutura, no Residencial Furquim.
Quando ele ficou sem emprego com o fechamento da filial da Citrosuco, em Bebedouro, foi a vez dela ser companheira, compreensível e incentivadora.
Os quase 25 anos de casamento não foram só flores e beijos. Passaram por momentos difíceis, cujas pedras não serviram para atirar um contra o outro, mas foram usadas na estrutura que fortaleceu a relação. Ultimamente, voltaram a ser namorados à moda antiga, com reencontros aos fins de semana, porque ele trabalhava fora, em Franca.
Termino o texto com as palavras ditas por Sandro à Gazeta para resumir o que era o sentimento maior, “O amor é doação, companheirismo, afeto, respeito, crescimento. Amar é uma decisão diária em dar o seu melhor para fazer o outro feliz”.
A vida de Sandro acabou em uma estrada vicinal, mas o exemplo de casal unido continuará a inspirar muita gente. Nem a morte acaba com a imagem de duas mãos dadas.
Publicado na edição nº 9728, dos dias 4 e 5 de agosto de 2014.